Você já ouviu ou assistiu ao filme “Quero matar meu chefe”? Este filme rendeu uma bilheteria de mais de 200 milhões de dólares aos seus produtores. Já pensou qual o motivo para tão grande sucesso de uma bilheteria?

É claro que o filme trata de uma comédia porém traz uma realidade do mundo corporativo. E o mais intrigante é que em pleno séc. XXI ainda existem empresas que permitem a cultura de chefe, ao invés da cultura de verdadeiros líderes.

O que tem acontecido com essas organizações que permitem que bons funcionários deixem suas empresas?

Antes de deixar aqui uma breve reflexão do tema, gostaria de compartilhar uma pesquisa realizada pela Sociedade para HRM que revela que o custo de contratação de um profissional ultrapassa ao valor de 4 mil dólares e o tempo estimado para preencher a posição é de 42 dias.

E porque estou trazendo essa pesquisa?

Quando olhamos para as organizações, sejam de pequeno porte ou multinacionais, há uma preocupação de se recuperar prejuízos causados por instabilidades, decorrentes de crises, por exemplo, e então há um substancial esforço das áreas estratégicas e operacionais para buscar tal recuperação, perseguindo o aumento da lucratividade, que permitirá melhores dividendos aos acionistas. Para isso os discursos surgem “precisamos ser mais competitivos”, “precisamos aumentar a nossa produtividade, fazer mais com menos”, “temos que performar”, “precisamos reduzir os custos de materiais diretos e indiretos”. Talvez esse cenário possa lhe parecer familiar.

A questão toda é que tais esforços exigem dois tipos de habilidade, uma delas é a habilidade ou competência técnica, ou seja, as áreas operacionais e estratégicas precisam ser qualificadas para atuar de maneira coerente ao objetivo, porém o que pouco se percebe é a importância de uma outra habilidade, que está ligada a competência emocional.

Pesquisas realizadas por instituições e universidades de primeira linha revelam que o desenvolvimento de Inteligência Emocional (Q.E) já são 2 vezes maior que as habilidades que se refere à competência técnicas (Q.I) para a previsão do desempenho de um profissional. E o retorno do investimento (ROI) quanto ao desenvolvimento da inteligência emocional chega a ser de até 1000%, proporcionando benefícios em áreas como vendas, melhoria de produtividade, atitudes com cliente, tomada de decisão. Ou seja, quanto maior o Q.E dos profissionais envolvidos, maior a eficácia dos mesmos e isso reflete diretamente nos resultados.

Agora, porque Inteligência Emocional?

Inteligencia emocional está diretamente ligado à própria inteligência nas relações humanas, então posso concluir que desenvolver-se nessa competência é extremamente importante. Por exemplo, pesquisas demonstram que de 80-90% das características que diferenciam os melhores profissionais estão ligadas ao Q.E e as habilidades que poderão ser um diferencial para reter e desenvolver talentos são desenvolvidas como:

  • Confiança para receber críticas
  • Dar feedback
  • Comunicação eficiente
  • Empatia e resiliência
  • Escuta empática
  • e muito outras

Então posso concluir que o que temos visto, ainda nos dias de hoje, é uma ausência de desenvolvimento na competência emocional dos profissionais, e isso traz perdas tanto quantitativas quanto qualitativas, afinal, bons funcionários tem deixado as empresas e com  isso todo potencial de resultado existente.

E você, o que acha desse assunto? compartilhe aqui o que achou desta reflexão e deixe aqui a sua opinião. Abraços e até o próximo.

 

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